quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Workshop de Sonoplastia

Dia 25 de agosto, das 8 às 19 horas, no Colégio Compacto.
O workshop é todo apostilado, com projeção e aula prática.
As vagas são limitadas e o telefone para mais informações é (14) 3221-3318.
Participe!


terça-feira, 24 de abril de 2012

Luthieria, a arte de construir instrumentos musicais


Matéria publicada no Diário de Maríla falando sobre o trabalho do luthier! Vale a pena conferir!

Pouco conhecido no Brasil, o termo luthieria se refere à arte da construção e da manutenção de instrumentos musicais. O luthier faz uso de ciências como a física, a matemática, a engenharia e a química, e utiliza conhecimentos sobre madeiras, desenho, marcenaria e carpintaria na constante busca da sonoridade mais rica, que melhor expresse os sentimentos do músico.

A luthieria hoje é sinônimo de necessidade real de músicos, técnicos e apreciadores de música e instrumentos musicais. Nos Estados Unidos, a quantidade de artesãos e instrumentos feitos à mão é absolutamente grande e abrangente, muito em função da qualidade do mercado e da tradição na cultura musical do país. A disponibilidade de equipamentos beira a perfeição. O “vintage” - adjetivo dado ao instrumento considerado “clássico”, pela história que carrega - convive harmonicamente com o “high-tech”, numa reciclagem espantosa; e a maioria das ferramentas utilizadas pelos profissionais da luthieria aqui no Brasil são importadas dos EUA. Essa é a maior dificuldade enfrentada por esses profissionais.


Jorge Collares é luthier há 14 anos. Começou a fazer manutenção de instrumentos de corda (menos piano) por necessidade. Ele trabalhava em uma loja de instrumentos musicais da cidade e não conhecia ninguém que afinasse ou concertasse. “No começo eu importava livros dos EUA e tinha que traduzir tudo porque não tinha quase informação naquela época. Hoje a gente acha tudo na internet, mas há 14 anos não era assim”. Os livros pararam de ser trazidos de fora, mas as ferramentas continuam existindo só lá nos EUA mesmo. “A maioria das minhas ferramentas são importadas, as outras que eu utilizo eu tive que construir, nasceram da necessidade”, disse Jorge.


Luthier há 13 anos, Fernando Bonini também conta que encontrar ferramentas é o maior desafio da profissão.“Acho que a falta de informação também atrapalha muito. Algumas pessoas usam os instrumentos de forma errada, e acabam desafinando e até quebrando”. Ele conta que já chegou a encontrar madeiras que estão em extinção, utilizadas para a construção de instrumentos, no lixo. “As pessoas não sabem que quanto mais velha, mais estável a madeira é, e jogam fora. Já encontrei muita coisa boa nos lixos de construções. Isso é absurdo, falta informação para as pessoas”.


Além de luthiers, os dois são músicos, e afirmam que perfeição e luthieria andam lado a lado. “Eu sempre acho que posso fazer melhor, me superar. Os clientes são muito exigentes, conhecem muito bem seus instrumentos, e eu tenho sempre que apresentar o instrumento perfeito, não posso errar nunca”, disse Bonini.


Jorge ressalta que a propaganda do luthier é feita principalmente boca a boca. “Se o cliente gostar do meu trabalho vai indicar para as outras pessoas, se não gostar não volta mais e nem traz ninguém”.


O diferencial do trabalho do luthier

O instrumento feito sob encomenda parte de uma peça de madeira, preferencialmente nobre, como cedro rosa, mogno, jacarandá, e marfim. A cor e os detalhes do instrumento podem ser escolhidos pelo cliente. “O cliente pode escolher uma figura, um desenho, ou uma estampa para colocar no instrumento; escolhe também o modelo, e a gente deixa do jeito que ele quiser”, conta Bonini.


A qualidade do som é muito melhor do que o de um instrumento produzido em massa. Uma guitarra, baixo ou violão pode demorar até cinco meses para ficar pronto. “O luthier faz um trabalho que não tem na loja; a dedicação, o teste dos instrumentos depois de pronto, isso só o luthier faz”, diz Bonini.


Para Jorge, infelizmente, a arte da luthieria está acabando. “É uma profissão que é passada de pai para filho, e está sumindo. A maioria dos profissionais que existe hoje são idosos, e eu não vejo isso sendo passado para frente. Acredito que em breve, a luthieria será uma profissão em extinção”. Bonini faz a sua contribuição para que isso não aconteça. Ele ministra workshops e tenta através disso passar a arte da luthieria para a frente.


Fonte: Jornal Diário de Marília

terça-feira, 13 de março de 2012

Novo endereço!

Agora estamos atendendo em novo endereço. Anote aí e venha fazer uma visita!

Av. Gonçalves Dias, 114. Próximo ao Forno.

Espero vocês!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Fórum Contrabaixo BR

Pra quem é antenado nas redes sociais e gosta de trocar figurinhas sobre seu instrumento, o fórum Contrabaixo BR é uma oportunidade excelente. De acordo com o administrador da comunidade, são 7686 usuários registrados trocando idéias e contribuindo para aumentar a troca e o acesso à informação. Vale super a pena fazer uma visita por lá.

http://www.contrabaixobr.com/

domingo, 23 de outubro de 2011

Jaco Pastorius (1951-1987)

Muito legal a matéria do site e-jazz sobre o grande baixista Jaco Pastorious. Vale a pela ler!


 Um daqueles garotos habilidosos que se dão bem em quase tudo que fazem, John Francis (Jaco) Pastorius era um sujeito de gênio agitado. Na adolescência aventurou-se na bateria tocando em bandas de Ft. Lauderdale, na Flórida, seguindo os passos de seu pai, também baterista. Alguns anos mais tarde, após uma fratura no braço esquerdo decorrente de sua agitada vida esportiva, resolve experimentar o contrabaixo elétrico e compra um em uma loja de penhores. Assim que começa a tocar sente incrível afinidade com o instrumento, algo muito mais forte que aquilo que sentia em relação ao piano ou saxofone que também tocava. É influenciado pelo r&b, rock e jazz, além da música caribenha que ouvia em seu primeiro emprego como músico, em um cruzeiro turístico que às vezes durava semanas, viajando pela costa do México, Haiti, Jamaica e Bahamas. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011